quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Episódio 25: Identity

Olás! Hoje é quarta-feira, dia de vídeo novo! O filme escolhido é Identity, de 2003.

Tive a ideia de falar sobre o filme após uma de minhas aulas na faculdade. Falávamos sobre o "contrato" estabelecido entre o filme e seus espectadores. E é sobre isso que falarei hoje.
O que faz que um filme tenha credibilidade (mesmo que fale de extraterrestres)? Duas coisas básicas. A primeira é que o que quer quer seja apresentado ali seja familiar aos nossos olhos. É essa a explicação, por exemplo, para alienígenas humanoides. A segunda coisa é que o filme precisa te avisar o que é possível ou não no universo que ele te apresenta, e trabalhar sob essa lógica por mais louca que pareça.
E o que isso tem a ver com Identity? Praticamente tudo que eu gosto nesse filme é fruto desse acordo. Olha só:
Quando você assiste a um filme de serial killer (nosso caso), faz um acordo com ele de que você deverá descobrir quem é o assassino. Isso implica que o mesmo apreça pelo menos uma vez antes da grande revelação. E, no caso de Identity, é só pra isso que ele aparece mesmo. Fora que, se você reparar bem, alguém não é contado no numero de pessoas a serem mortas. Mais uma pista de que se você procurar, vai achar o assassino.
Durante todo o filme, recebemos pistas de que aquilo não é real. Sendo assim, quando personagens somem e aparecem, fogem e chegam ao mesmo lugar ou simplesmente desaparecem, tá tudo bem. Em qualquer outro filme isso seria um absurdo.

Agora, procurem outros filmes em que o acordo filme-público é importante e contem aqui embaixo!

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